Claudinha é uma dessas estrelas sonoras que quando aparece no começo da noite tudo vira algodão-doce, almofada-de-chita, maçã-do-amor.
Tem uma voz linda. De menina meiga com laço de fita nos cabelos... E quando declama poemas nos transforma em nuvem, em lume livres de qualquer ardor.
Claudinha trabalhou no sábado. Dia da 4ª edição do Poesia no Prato. Senti falta dela. Senti muito.Cada pessoa que adentrava ao templo eu acordava a esperança: "Quem sabe ela não virá também".
Não deu tempo. Ela não veio. Mas feito fada clara que advinha nossa saudade mandou suas cores neste bilhete perfumoso, que eu decidi não guardá-lo na gaveta, tão pouco deixá-lo sozinho na página da agenda. Divido com vocês este misto de arco-íris e girassol docim, docim.
Claudia, meu coração também é teu (todim, todim...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário