Por desatino insalubre resolveu matar-me
Queimou os bordados que eu pregava nas cartas
Quebrou lembranças e meu alguidar
Fez umas amarras delicadas
com suas mãos finas
de folhas e versos
e vedou meus olhos
esvaziou a cuia e meu sol
expulsou do alecrinzeiro a mariposa que chamava chuva
passou chá de arco em todo meu corpo
e me cremou viva, vivinha.
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