domingo, 10 de junho de 2012


Tempo de cerração, experimentos, concessões, rupturas, estudos e aspereza.

O sapato não é novo e os pés recriados calejam.
Procuro concentrar-me nas primícias do tecnicismo mas, logo vem essas cigarras bailarinas, as tigelas de doce, as grades com begônias coloridas, as janelas e samambaias vivas, as conversas amenas, o alvará, a cuia, o frasco de água cheirosa, o paraíso de medonhas carícias... 
Aí meu Deus, estou pecando de novo! 
Vazam satélites pelos meus olhos. 
Me acode Deus me acode. Perdoai as sombras dos meus ossos fracos e, abençoe-me se possível, mesmo com raiva nas alturas ou, em forma de cansaço. 

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