quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Amar também é faltar com palavras. É sentir saudade do que não se explica.
É estagiar a necessidade da loucura para assegurar a normalidade.
É abrir um espaço bem largo por dentro para guardar respostas que jamais virão.
É nunca contradizer a vontade mesmo correndo o risco de ter todos os dedos prensados na rocha bruta.
É portar a filosofia daquele que não se arrepende por se envolver com a ternura.
Amar é continuar assim: como a rua da infância de Cora; pedregulhenta porém feliz e sonora.

5 comentários:

Máh disse...

Minha poeta de flores de alfazema, alecrim e outros temperos, rs! Sempre me dizendo o queria dizer, com tantos sentimentos e emoções!!

Mistérios do Vale disse...

Diante desta beleza, eu só posso me calar. Que bom quando nos calam por amor, por termos os sentidos abalados pela emoção e só por tudo isso. Que bom que há quem plante generosidade pensando em colher, e distribuir com toda a vizinhança, apenas generosidade.
Deus a guarde, sempre!
Paz e bem!
Sônia Gabriel

Dri Barja disse...

Que é isso Ze????

Vc escreve de uma forma que chega tão fundo no coração, que dá vontade de chorar sei lá porque... Emociona tanto... colore por dentro e depois expira primaveras! Obrigada por deixar o viver mais bonito!!!

Zenilda Lua disse...

Oh Musas Minhas!

Vocês existem e por esta certeza minha alma de alegria fica repleta.
Meio bruxa, toda torta, descabelada
que não se comporta eu vou indo com os meus garranchos e querendo abraçar vocês.
beijos de amô que dura.

Anônimo disse...

Oi
Como faço para comprar seu livro?
Adorei seus textos.
bjusssssss