Pela borda do cálice prendeu-me sem ciúmes
consentiu minha costura no seu manto
mas não aceitou minha companhia
para atravessar o Jordão.
Eu fiz como Eliseu, jurei pela vida dele
que não o deixaria só.
Mas ele foi para o rio com suas pétalas,
riso solto e manias vegetarianas...
Fiquei com roupa no quarador,
borboletas na janela e ruas amarelando-se
por coração votado à iguais perigos.
Escrevi-lhe um bilhete contando dos cárceres,
jejum e dos três tomates que crescem com vagareza.
Comprei o sabonete que ele preferia, azeite e um ramo
de lavanda.
Esta semana o céu vai está cheio dos ventos que aflige.
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