Sempre viajemos nas férias. Em 2011 num consenso amoroso
tirou licença de mim. Deixei-lhe avulso na brancura das certezas. Pegou o
primeiro voo promocional e se despejou na Paraíba. Foi parar em Patos. Na casa
de minha mãe alinhou panelas, fez sopa de costela, encontrou meus irmãos, tias
e primos. Visitou amigos fez cantoria na praça. Visitou as praias que
gostávamos. Desembaraçado e festivo me ligava toda hora dando conta do amor e
acolhimento que lhe embrulhavam. Só anoitecia bem tardão na algazarra dos
encontros e churrasquinhos surpresa. Uma semana e meia na solteirice não
encontrou o plano superior de contentamento que buscava e antecipou a volta
alegando falta do vick vaporub que esqueceu em casa e a
tristeza de olhar a igreja de nossa cidade e não ver mais o relógio que
ajustava o sino para tocar de hora em hora. Eu bem que não acreditei nessa versão poetisada.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário