quarta-feira, 20 de abril de 2011

Esperançoso com a promessa de ócio o tempo se refaz macio e morno sem qualquer vestígio de bruteza.
Já é quase véspera de Sexta-feira Santa e os olhos da alma brilham feito objeto de amor.
Convencida de aluamento sinto não ter mais volta.
Levamos os livros ao último vagão da curva. E não é que deu certo?
Pois que deu e com sobra. Abundância. Fartura.
Conheci a folha branca da mão pousada e ao meu auxílio uma porcentagem sonora de Bem.
Na Bienal, nos Papos com o Autor, no Rapsódias, na praça com a Dyrce, no espaço Beira Rio onde os Mistérios do Vale nos foram recontados.
Uma boa palavra é como um alimento fino. Constantemente recebo este alimento que vem sorrindo iluminar a varanda de minha mente e coração.
Sou grata pela permissão da existência.
Só não consigo diminuir essa querência de Bem.

2 comentários:

Mistérios do Vale disse...

Ufa! Foi bem mais doce por sua presença. Obrigada, sempre!
Paz e bem!
Sônia Gabriel

Zenilda Lua disse...

Conte comigo mulher
para estender roupa no varal, pra limpar a pia, pra encher vasilhas de encantos, para agradecer a imensidão de luz que brota tão permanente do teu coração.