De 24 de dezembro a 14 de janeiro estivemos nordesteando.
Ficamos em Olinda por cinco dias depois fomos para João Pessoa ficamos mais sete dias lá e
o restante na casa materna em nossa cidade Patos. Com os irmãos visitei o sítio
da infância, bendisse os boizinhos de tia Maria, chegamos até as margens do rio
Espinharas. Rio que já foi nosso brinquedo, nossa piscina,
nosso pesqueiro, nossa academia de natação... Nossa certeza de bem aventuradas
bênçãos e prontidão divina. Pular da pedra no poço requeria espírito de
alegria e coragem, mas isso nós tínhamos de sobra, tínhamos tanto que a luz das
coisas instintivas nem alcançava os mistérios. Nosso rio agora está quase morto
como a maioria dos rios no Brasil. Tem odor impróprio logo o esgoto da cidade desemboca em suas margens, mas para a minha alma ele ainda conserva o cheiro do meu tempo de menina. "Tem horas antigas que ficam muito mais perto
da gente do que outras. Viva Deus e as férias. Viva a saúde do Poeta e a
família-amigos que nos enche de auroras como se o tempo todo inteiro só fosse
feito de manhãs!
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
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