quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Eu, Macabéia do Aluamento.
Camponesa na graudez da colheita.
Chego de supetão e o abraço sem cotas.
Ele, analista atento, bem informado, capaz de meigura mas, compassadamente.
Menino de recreio, cauteloso.
Passeia apenas no carrossel do bom senso e,
só vai ao jardim quando tem churrasco.




domingo, 4 de setembro de 2011

Ainda ando bendizendo os dias que se tornaram cheios.
Alegrando-me por amigos que erguidos numa paisagem de lampejos e paz dançam com alegria incontida a arte de celebrar a vida e, me levam junto por entre bromélias e templos, becos e assuntos, ritos de beleza, ensino, contenteza e barulhinho bom.

Suspiro desajeitada sem entender muitas vezes o vai e vem dos trâmites.
Cavoucadora de infinitos viro bicho e não me aparto das vertentes mais ternas.
Embora alguns afirmem que o ser humano é o lugar onde o mal se concretiza dou uma de desentendida e prossigo no acompanhamento da marcha santa.
Penso que haverá sempre um recanto onde a verdade sobrepõe a dúvida, o amor afoga o ódio e alguns abraços bem apertados são muito capaz de curar as dores mais fundas.

Que venha a primavera multicolorindo a aflição das paisagens, purificando a mente dos que ingressam pelas veredas espinhosas e que com sua força mental cria um ambiente inóspito, desadequada, desprovido de harmonia e nesse ambiente dão de padecer.
Que venha Setembro com seu colar de miçanga e flores que estampam janelas.
Ainda preciso saber identificar os ruídos celestes e descobrir as pegadas de Deus na varanda. O céu também começa nas pedras e as minhas, igualmente a de Drummond vez ou outra estanca no meio do caminho, única diferença é que no finalzinho do dia, bem no finalzinho, ela brilha.